Arquivo do mês: fevereiro 2013

SOBRE O “ANTICRISTO”, NIETZSCHE, E A IGREJA DO BRASIL.

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Friedrich Nietzche por Viktor Manuell Barrera (Ynior) http://www.ynior.com

O que me fascina no filósofo alemão Friedrich Nietzsche é a sua maneira rasgada de dizer o que pensa. Se vivesse em nossos dias talvez tivesse o espírito falastrão de personalidades da mídia como “Jorge Kajuru” ou “José Luís Datena”, penso eu… Já sei, estou pegando pesado com o pobrezinh0 do filósofo. Depois de tanta inteligência e intrepidez eu o reduzi a estas duas figuras “horríveis” que gostam de se promoverem através da polêmica. Então vou compará-lo a “Arnaldo Jabor” cem vezes melhorado… ficou legal?

Mas quero dizer honestamente que nutro uma profunda admiração por este pensador principalmente pela maneira rasgada de se colocar contra o Cristianismo. Sou cristão e por este motivo não concordo com tudo que o Cristia / nismo apresenta como pertencente ao seu sitema religioso, sim, um sistema que corrompe, esconde, mente e por vezes tenta dizer que é religião. Se adotada para a religião a ideia de religação com a divindade o Cristianismo, em algumas esferas, deixou a muito tempo atrás de cumprir sua função primária para cumprir uma outra criada a partir dos desejos mais disvirtuados, que é ligar o homem a sua vontade de ser deus. O que vemos em muitos lugares onde o Cristianismo contruiu a sua morada um espelho que reflete muito mais a vontade do ego do que a vontade de Cristo para a vida daqueles que reosolveram segui-lo. Se desejarem cito exempos… Não, não… deixa isso para lá.

"O Nietzsche e seu Anticristo interno"

“O Nietzsche e seu Anticristo interno”

Vamos então falar do senhor Nietzsche que é muito mais agradável que falar só sobre meus pensamentos. Em sua obra “O Anticristo (1888)” ele está com a sua metralhadora calibrada e deruba a todos que vêm pela frante. Pelo que aparenta, pelo menos para mim, é que ele está com o Cristianismo e os filósofos que o defendem entalados na garganta, e mesmo após ter escrito a maioria de suas obras como “A Origem da Tragédia (1872)”, “A Genealogia da Moral (1887)”, ou “Assim Falava Zaratrusta (1883)”, entre outros, a sua fúria de contradição continua apurada.

Para atentarmos ao que digo, vejamos em um dos seus textos: Não se deve embelezar nem enfeitar o Cristianismo: ele travou um guerra de morte contra esse tipo superior de homem, excomungou todos os intintos fundamentais desse tipo, tomou todos esses instintos para fazer deles um concentrado do mal, o mau: – o homem forte como um tipo de réprobo do homem depravado…”. O cara era ferro e fogo, mas quando li as suas críticas ao cristianismo de sua época me deparei com algumas “invenções e inventores” de religião e doutrinas em minha mente, que se Nietzsche vive no Brasil dos nossos dias pensaria algumas vezes antes de dizer que o Cristianismo está tirando a qualidade de “homem forte” do ser humano. Quando olho para algumas figuras televisivas e donas de tanto poder de mídia e finaceiro; quando me deparo com as teologias da prosperidade; o amor ao dinheiro dos cantores evangélicos, entre outros tantos, chego a imaginar este filósofo convertido ao super-homem que algumas manifestações religiosas tem inventado.

Impulsionado então por Friedrich Nietzche gostaria de propor aos que leram estas rudes linhas, de pedirmos de volta a compaixão do Cristo, que sempre foi marca da igreja primitiva, e que agonizava o filósofo por trazer o “homem forte” a posição de fraco e o lider a condição de servo. Restaurar o amor ao próximo, que sem tal não existe amor a Deus, e que levava a igreja a morrer por Cristo e pelos seus… Se este filósofo vivesse em nossos dias de hoje qual a impressão ele teria da nossa fé praticada?… E quem disse que não se aprende nada com um ateu declarado (kkk)!

Confesso que quando comecei escrever a minha inteção era apresentar uma resenha deste livro, mas acho que a minha cotribuição fica apenas em minha percepção… Pode porcurar a resenhas dele em outro lugar.

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EXPRESSAR PENSAMENTOS É PRECISO… VIVER NÃO É PRECISO!

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“Mais um mirabuloso blog!”

A necessidade de expressar pensamentos deve ser a grande razão da criação de blogs; pelo menos este é o meu maior motivo. Devo ser sincero o bastante para assumir que já tive um milhão de blogs e que todos anteriores a este simplesmente foram deletados por puro abandono e falta de tempo para escrever periodicamente. Chego até me divertir ao olhar para mais este blog e pensar que poderá ter o mesmo destino, e por que não. A história dos outros sempre foi assim, primeiro começa com uma ideia linda, algo que dá a entender que vai ser uma construção mirabulante, mas com o tempo tudo se repete, vai ficando chato, sem graça, se sentido… e por fim acaba.

Aí vem a tão inteligente pergunta: Qual o porquê de começar a escrever outra página? Loucura? Transtorno repetitivo (kkk). Simplesmente a boa e velha necessidade de expressar pensamentos. Tenho isso em mim como uma questão vital, algo compulsivo, muito maior que criar blogs. Expressar pensamentos é a certeza de que a minha mente está em funcionamento e que de alguma forma tenho um motivo para desafiar a mim mesmo. Tenho um amigo com a mesma necessidade, a diferença é que ele tem um blog a anos, o mesmo sem mudar nada. Meus parabéns para ele, mas a minha agonia é muito maior, e pode ser que depois de uma semana a aparência deste site mude. Mas eu não mudo, sempre fui assim. Até meus familiares já perceberam esta minha impaciência em discutir questões, em ouvir teses, e apresentar as minhas colocações.

E o que então posso considerar como novo neste trabalho? Resolvi escrever de uma forma mais pessoal, como uma marca de colocações de pensamentos. A reunião de tudo em um só lugar como poemas, crônicas, estudos teológicos, críticas, apresentações acadêmicas e tudo mais que achar interessante publicar.

Enfim, este será o meu “Fantástico mundo de Bob”, minha ilha particular onde você está convidado a se divertir comigo. Estou abrindo um pouco da minha intimidade, coisa que sempre achei imprópria, mas que agora será de domínio público. Fiquem na paz, e como diria o meu amigo universitário Jorge Dário (um tanto judaizante, kkk): shalom.

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