O DIREITO DE SER HUMANO.

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Por C. P. Speke. Cena de escravidão na América portuguesa, onde chegaram mais de quatro milhões de africanos, depois de travessia pelo Oceano Ártico em condições subumanas.

A tempos que não consigo entender o que os políticos pensam quando utilizam a palavra “bancada evangélica”. Se por luz divina alguém puder postar algo me explicando esta expressão terá os meu sinceros agradecimentos. Para facilitar a erudição dos amigos e corajosos gostaria de apresentar os aspectos que definitivamente não entram em meu reles entendimento.

Que “raios” de evangelho estes políticos representam?

Sei que estou enganado, o Brasil não é um Estado laico, pois se fosse não teria uma bancada evangélica para atender os evangélicos. Ser evangélico não é pertencer a um determinado grupo social que precisa da sua representação parlamentar, quem representa a igreja é o próprio Cristo, o Senhor da igreja, defendendo-a de tudo e todos, quando muito bem apresentado pelo pastor Ariovaldo Ramos (ver: http://youtu.be/7Al_gsfTVg0 ). A muito que no Brasil a política deixou de ser coisa de todos para atender os interesses próprios. Me lembro de a tempos encontrar com uma pessoa muito querida e ele me perguntar se eu não poderia votar em “fulano” para “dar uma moral” pois o mesmo ficou de, assim que fosse eleito, ajuda-lo a calçar o seu quintal. Ao passar de aproximadamente dez anos ainda vejo algo semelhante acontecendo, porém agora o terreno é outro. Em plena eleição para deputado federal um candidato interessado em participar da bancada evangélica se aproximou de mim com seu “santinho”. Ele me falou tanto dos seus projetos evangelísticos de doar bíblias para assim que fosse eleito… Me perdoem mas nesta hora o sangue ferveu! Me senti tão ofendido que fui saindo e deixando ele falando sozinho. Eu sei, você vai me dizer que  fui arrogante e desrespeitoso, mas a minha resposta é que dei graças aos céus por ele não ter sido eleito. Mas infelizmente se não for ele vai outro… O parlamentar brasileiro não está lá para distribuir bíblias mas para representar os direitos e a vontade dos seus eleitores, e quando esta vontade estiver deturpada, cabe a este dirigir os seus eleitores a uma retomada de consciência. O evangelho pregado na bíblia não é uma defesa partidária mas uma convicção de vida e prática, independe de representações no congresso.

Toda igreja deveria ser uma agência dos direitos humanos.

Conheço pastores que defendem muito mais os direitos humanos do que os políticos partidários. Pastores, missionários, evangelistas, diáconos, presbíteros, e uma gama de religiosos anônimos de nosso país que não medem esforços para alcançar este objetivo. Mas quando vejo alguém que defende a bandeira do evangelho tomar a frente de grupos de defesa dos direitos humanos acredito que esta pessoa deva aproveitar ao máximo esta oportunidade para defender, não os seu interesses pessoais, mas para demonstrar mais do que nunca o amor de Jesus através desta atribuição. Para o amor de Jesus não há raça, credo, ideologia “A” ou “B”, entre outros, mas o ser humano em sua plenitude. Para isso acontecer deve se respeitar  a opção religiosa e deixar de demonizar tudo e todos… Na verdade quando demonizo o meu próximo ao invés de ama-lo acabo por excluí-lo de todas as formas, e mais do que isso, me coloco em um patamar de desigualdade e superioridade, o que não tem nada a ver com direitos humanos e muito menos com o evangelho de Jesus.

Doar a si mesmo para o bem do próximo.

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Por Angeli.

Uma das poucas vezes que encontro Jesus falando que alguém estava sendo Satanás (adversário), foi com Pedro o apóstolo (Mt 16:33; Mc 8:33). O Messias apresenta sua convicção dos fatos que deveriam acontecer. Ele deveria se entregar por toda a humanidade, se doar ao próximo como exemplo para seus discípulos, porém Pedro, num ato de pleno egoísmo e apego pelo mestre, tentando atender a seu bem estar de ter o Mestre ainda mais por perto tenta persuadi-lo a não cometer tal ato. Recebe então um sonoro “Sai da frente Satanás” (minha tradução)! Espero sinceramente que esse senhor que hoje se apresenta como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara não seja mais um satanás a impedir o desenvolvimento da nossa nação. Sei que é pedir muito para estes dias de tão descrédito aos evangélicos parlamentares, porém desejo isso pela bandeira evangélica que eles nunca representaram, mesmo não suportando (foi a melhor palavra que encontrei) a sua ideologia teológica apodrecida pelos interesses da auto promoção e do egocentrismo. Oremos para que a desgraça política que tem arruinado o nosso povo seja exterminada dos nossos parlamentares…

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